Ela foi atropelada na minha frente. Foi como se tudo estivesse em câmera lenta. O sinal verde para os pedestres e uma moto que veio buzinando...
Caia uma fina chuva, triste talvez. Fiquei sem saber se parava para ajudar ou se corria para o outro lado antes que o sinal abrisse e os carros arrancassem...
Algumas pessoas começaram a gritar, indignadas. Curiosos surgiram de todos os lugares.
Com medo, atravessei a rua e fui embora, sem saber como a história terminou.
9 comentários:
A vida segue em frente... quase como se nada tivesse acontecido... Duro pensar que é assim...
Mas não! O fim da história não é o que mais importa. É?
É pri... Vc tem razão. O fim não é o que mais importa... Bjs!
Que choque ver alguém sendo atropelado...
É uma pena que seja o cotidiano do nosso trânsito... Bjo
Pois é, Nat... A vida é chocante... Bjs
Na Espírito Santo, um espírito-de-porco
Espirituosa, aguardando o sinal
O carrinho do catador tombou
Quem o ajudará a catar?
Na dúvida, todos atravessam:
A rua?
O espírito quebrantado
Airí, vc e sua poesia inesperada... Adorei! Bjos!
Vou lançar um livro de poesias abelhudas de posts alheios, hahahaha.
Pior que nem foi uma poesia, é uma consciência pesada. Eu fiquei olhando o pobre homem, sem saber o que fazer, como ajudar, se ajudar, e acabei atravessando... Me arrependo até hoje...
Verdadeira crônica do nosso cotidiano. Nós e essa nossa vida apressada, mais apressada até que os décimos de segundos que levamos para hesitar: "Paro ou não paro para ajudar? Ah, já tem muita gente ajudando mesmo!..." Enfim. Sem fim.
Airí, é triste quando a poesia tem essa verdade doida, né? A minha história também tem... Bjs!
Laly, pois é... foi o que aconteceu... Bjs!
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