Já escrevi isto aqui, mas não custa relembrar: algumas coisas são só literatura... Nada a ver com a realidade. Verdade é verdade, blog é blog. Às vezes, as coisas se encontram, mas não necessariamente... Então, como saber?Vem viver ao meu lado...
Só pra me lembrar do que há dentro de mim, eu me perco por aí dissolvido em olhar de suave bem querer que fica ao meu lado todo tempo. A canção me faz concordar: não sou muito normal, não é?
Faltou dizer sobre você, não é? É que eu não achava um texto à altura, mas hoje eu posso escrever: Ah, loura! Se eu fosse pintor, seria um belo retrato...
Mais a ele que a mim, mas Francisco nos ensinou o amor incondicional, a igualdade entre todas as formas de vida e mil coisas que não se escreve em lugar algum por ser claro só de olhar... E eu fico a olhar os três nós no cordão do amuleto Tao que querem lembrar o caminho a seguir... Separados por dedos, goles de Savassi e registros de sons, imagino que as roupas são sempre analisadas, de uma forma sutil, em meio à Arquitetos e Modernos numa casa que já foi minha (e de muitos outros) no passado... Os cabelos mudam de cor e de corte, conforme já dizia a alma artista de Francisco: “reconstrua a catedral”... Vem à mente o latim e tantas coisas que passam despercebidas numa simples visita de 15 minutos entre o prédio clássico dessa terra e o ponto de ônibus... Vejo, então, a areia escapar pelos dedos da mão e a vida caprichar comigo, como sempre faz. E, por isso, um dia pude acordar e (re)descobrir-me em velhas novas palavras, também ensinadas por Francisco: caridar, saudades, sededevida, grandeamigo...
Reconheço certas inutildades: tudo que eu iria escrever, meu olhar no escuro te disse... E o que todos tentam nomear, ainda não tem nome, não é? Mas com certeza essa é a palavra maior, pois cabe nos menores espaços dos meus poros, sem, mesmo assim, se fazer soar e entender... Palavras inúteis então? Sei lá... De todas elas, acho que só ficou um gosto na boca de uma palavra que nunca termina: saudades... Mas, às vezes, cansado, só preciso de um pouco de sono... Amanhã é outro dia...

Nada incomoda tanto o inimigo, nada perturba mais o invejoso, nada tira tanto do sério aquele que tem o mal em seu coração, nada tira o sono de quem não sabe ver a felicidade dos outros, nada é tão dolorido de ver que a alegria alheia...
O peso é sempre leve,