A veia do sol saltou da sua pele. Pelejei para escapar veloz. Viveria vastamente os beijo, a boca, um bocado de feixes, faixos e fios de luz. Lâmina leve teimou em tentar um risco, um rio, um ritual. Hoje gerou um discurso: Deixa pra lá...
Abre a janela e me devolve a minha costela que eu vou cheirar esses teus receios e dormir nos seios da eternidade. Que o futuro deixará de ser, o passado será infinitamente, mas só o presente é eterno.
Que eu te conte que na minha fronte mora teu nome, vá lá! Renovo as juras. Tua mão me mostra o remo e o leme. E teu corpo, o teu mar que eu quero engolir a goles fartos. Hoje de manhã. Hoje à tarde. Hoje à noite.
É de madeira a porta que me protege também o banco, também o barco. De madeira, o piso que piso, o cálice, a cama, o piano. De madeira é de lei a cara de pau, a cabeça, até o coração. O carpinteiro e o cupim: briga de reis. O avesso da eternidade.