AOS MEUS AMIGOS

Só para que vocês me perdoem: tá osso esses dias...
Tenham um pouco de paciência comigo, ok?
Estou com saudades de todos e sem tempo para ninguém, mas... é a vida né?

MEUS SONHOS

Ainda há de haver mais paz nessa Terra, mais vida nessa vida, mais sonhos e magia nesses nossos dias, mais franqueza nos olhares que vejo pelas ruas...
Eu sei que será possível!

ESTOU DE LUTO

É, amigos e amigas, meu peixe morreu. O Fred (Alfredo para os não íntimos)... Ele se foi após um ano e seis meses de vida aqui em casa (sei lá quando ele nasceu...).
O pobrezinho ficou cego. Teve uma doença e parou de enxergar. Não sabia mais onde a gente colocava a comida para ele, então foi ficando fraco e fraco até morrer de fome.
É incrível como a gente se apega: eu me lembro que nem podia dedicar muito tempo a ele, mas às vezes parava em frente ao aquário e observava ele nadando, nadando... Dava uma calma...
E agora ele se foi e meu quarto ficou muito mais vazio...

EU QUERO DORMIR!!!

E nada mais...

EU, EU MESMO E MINHA PESSOA AGRADECEM AS MASSAGENS EM NOSSOS EGOS

Agora a coisa tá começando a ficar interessante: tô recebendo comentários! Da uma sensação meio massagem para o ego, mas essa deve ser a intenção do Blog.
Sei lá: meio narcisismo do tipo "eu sou o centro do mundo"... Ao mesmo tempo é voyerismo: "vou só olhar o outro"... E também integração: "você fala e eu concordo ou discordo"...
Por isso é que esse trem (como só um mineiro tem o direito de dizer...) faz sucesso, pela "mão tripla" que é.
Mas nada como escutar a opinião dos amigos, né?

Post que inspirou o último post

ATAQUES S�BITOS DE INSANIDADE P�BLICA: COLHER???*

COLHER???*

É... Ele só quer uma colher! Mas vou te dizer, amigo: ela é uma ilusão! Não vai te fazer comer melhor que com a mão! É só uma pobre e impotente colher...
A verdade na verdade ninguém sabe... O fato, ninguém nunca viu inteiro... A versão nunca foi contada e entendida como se pretendia e queria...
E não adianta pedir a colher para o vizinho: Vá fazer a sua colher! Plante seu minério para solidificá-la, e da árvore que vai crescer, chamada loucura, faça sua sanidade e tente viver bem!
Daí, quando ela ficar pronta, jogue-a fora e queira fazer outra...
Não é o discurso de quem já experimentou as delícias do que acontece depois de se fazer a colher, mas a apaixonada poesia de quem se regozija na busca pelo tesouro escondido de poder comer com a mão na sala de jantar...
* à um amigo que adimiro e gostei muito de poder ler, nestes dias...

A VIDA É LINDA!!!

Antes de mais nada: Eu não sou cachorro não!
Esta é uma coisa que eu aprendi depois de ouvir alguém dizer e não dar tanta importância, mas em seguida acabar passando por situações que comprovaram o ditado: nada como um dia após o outro...
Eu estava meio mal essa semana e meio revoltado com algumas coisas também, mas aí, eis que agora tudo está bem, pelo que parece.
Tá certo, eu já sei: minha vida tem mais altos e baixos que montanha russía da Disneylândia... O último post foi revoltado e este agora eu tô feliz pra caralho!!! Mas quem não tem uma vida assim? Num dia, a vontade é de sumir, morrer, sei lá o que. No outro vem a euforia e tudo é divino maravilhoso...
O foda é esperar pela euforia chegar. Como alguns momentos de tristeza são difíceis de se aguentar! Parecem uma eternidade que não vai dar pra suportar.
Porém, é só aguentar firme, remar contra a corrente, botar a cabeça no travesseiro e esperar que a primevera vem logo depois do inverno.
Pra você que está lendo isso agora, desejo que minha felicidade possa te contaminar como um vírus e que ela dure o máximo possível. E quando a felicidade por ventura se acabar, pense que rapidamente vem outro dia de sol, assim que a chuva passar...

VAMOS TREINAR???

Se tudo é realmente uma questão de hábito, vou lançar aqui uma campanha: "Seja educado por 15 minutos hoje". Assim, eu tenho chance de trombar com alguém durante estes quinze minutos e acreditar que o mundo é melhor... De insuportável já me basta eu!

QUERO SER UM VELHO HIPPIE!!!

Ta aí uma idéia que está me perseguindo como uma obsessão nos últimos tempos: Quando eu tiver 32 anos (se eu chegar lá...) vou dar a louca e viver como um hippie! Ou o mais próximo que eu conseguir disso... Sério!
Descobri que o que me faz mais falta hoje é tempo para viver com quem eu gosto, curtir a vida, enfim... Vejo o tempo passando e eu só estudando, trabalhando, tocando a banda pra frente... E quanto mais eu faço, mais eu me envolvo nessa rotina: quanto mais avança o curso, as matérias vão ficando mais apertadas; quanto mais eu trabalho, mais serviço me delegem (vai mostrar que é competente, vai...); quanto mais a banda vai pra frente, mais serviço tem (tipo: não vamos ter mês de maio por conta do show com os Paralamas, Pato fu e Raimundos...).
Então compensa ir pra uma dessas cidades que não estão no mapa, viver de artesanato e do que se planta. Ou comprar uma bicicleta e ir parar num país na América central... Sei lá o que vou fazer: na hora eu vou e faço!
Sei que agora é tempo de plantar e não de colher. Não tõ reclamando, não. Tô feliz assim (mas pode melhorar, né?). Podem ficar mais calmos que eu não vou jogar tudo pro ar por agora... Mas que eu arrumo mais tempo para mim e pra quem eu amo, ah, isso eu arrumo!

TEMPO DE ENQUETES

Fala sério! Tem coisas que você não consegue analisar sozinho e portanto precisa de uma opinião alheia para nos servir de base. Estamos num tempo onde temos alguns destes casos, então perguntemo-nos uns aos outros (quero só ver as respostas...):
Primeira delas (talvez a mais intrigante): Quanto você acha que o Maradona ganhou pra fazer aquela proprapanda de refrigerante onde ele aparece cantando o Hino Nacional Brasileiro e vestindo a camisa da Seleção Brasileira de Futebol?
Segunda: Aonde quer chegar o sr. Garotinho com estes ataques de vitimismo pré-eleitoral?
Terceira: Você acha que o Brasil leva essa Copa ou vamos chupar o dedo?
Quarta: É mera coincidência que as eleições presidencias no Brasil aconteçam logo depois da Copa do Mundo?
Quinta: Eu estou ficando louco (mais...) ou tudo isso está acontecendo de verdade?
Sexta: Quem sou eu? De onde vim? Onde estou? Pra onde vou?
Quantas interrogações temos ultimamente, não? Certeza mesmo, só que pobre nasceu pra se fud#%* nessa vidinha nossa... Pra terminar, só faltou aquela sétima enquete clássica do "ser ou não ser", mas é uma dúvida tão boba e metida a intelectual, que eu acho melhor deixar pra lá...

UM OUTRO DIA...

Ela estava andando pela rua com sua saia de menina simples, graciosamente, como só ela sabia ser nestes tempos malucos de hoje em dia. No seu rosto de moçinha que já era, podia se ver a luz pálida de uma pele que já foi mais morena do que é agora. Tinha um nome, mas já não se lembrava dele. Há tempos não ouvia alguém chamando-a. Em suas mãos, havia um ramo de flores roubado de um jardim próximo e a chave do seu portão. O vento balançava seus cabelos e suas roupas, como num balé surreal, enquanto ela livrava sua visão das madeixas esvoaçantes com uma de suas mãos que estava semilivre. As suas roupas e as árvores nas calçadas enchiam de cor aquele dia cinzento e um pouco frio, porém de uma beleza ímpar.
Naquela manhã, ela acordou bem cedo preparou um bolo com o resto de farinha que havia, fez o café, abriu as janelas de casa e decidiu sair. Há muito não o fazia, mas agora simplesmente precisava da viada que existe lá fora. Não podia demorar muito, mas queria apenas uns instantes à luz minguada daquela manhã. Poder sentir o ar rodear seu corpo por baixo dos panos que a cobriam, como carícias de alguém que a amava em segredo. Enquanto caminhava, deixou escapar um leve sorriso que bailava entre uma alegria infantil e uma leve e doce melancolia.
Parou em frente ao portão de metal pesado e escuro. Com a chave que levava em sua mão, abriu devagar o cadeado e logo depois o portão que fez um barulho forte e seco de ferrugem. Fechou-o com cuidado e entrou em casa pela cozinha. Encheu um copo que estava no armário de água e colocou o ramo de flores dentro. Caminhou em direção ao quarto e deixou em cima do criado mudo.
Olhou com carinho sua avó deitada na cama ao lado. Ajoelhou-se ao seu lado e beijou-lhe a testa devegar, como se o beijo tivesse que ser eterno. Mas ela já não conseguia resposder ao carinho, se é que ainda o percebia. A pele marcada pelo tempo e a expressão cansada nem fazia lembrar que em outros tempos aquela velinha viveu tempos difíceis, mas mais felizes. No quarto simples, ouvia-se apenas a respiração difícil daquela senhora. Depois da doença, a penumbra daquele quarto se fez tão mais sombria... A menina se levantou e olhou de perto o calendário e viu que ainda faltavam quatro dias até que chegasse o dia de receber o dinheiro da pensão, que era a única renda das duas.
Após um tempo parada olhando para o calendário como que sem acreditar, a menina saiu do quarto silenciosamente e foi até os fundos da casa pegar umas ervas para fazer uma infusão. Depois de escolher as folhas boas com cuidado, levantou-se e dançou livre, como se ouvisse uma orquestra, com os olhos úmidos.
Quem é esta menina? Você sabe quem é... Creio que você nunca se esqueceu da pureza em seu olhar. Não há como alguém não se lembrar dela. Ela sempre marcou muito as pessoas com sua força que vinha de não sei onde. Com sua fragilidade que a fazia tão forte, resistindo aos ventos fortes que sopravam e sopravam. Ela era uma conhecida nossa: a vontade de viver, que não se deixa abalar pelos vendavais porque sabe que amanhã sempre será um outro dia...

TERRA SEM LEI, LÓGICA E BOM SENSO

Olá meros mortais (assim como eu sou, mas dizer isso me dá uma sensação de poder tão boa...)!
Esta é a estreia do meu Blog e o que posso dizer é: estamos aqui! E digo que estamos porque todo mundo são muitos dentro de um, não é? E veja se isso não é verdade com esse exemplo clássico:
Você é acordado pelo seu despertador (aqueles do Paraguai chatíssimos, pode confessar que você tem um deles, vai...) de manhã para trabalhar. Peraí, de manhã nada, de madrugada, tipo 5 horas (vida de peão é outra coisa, né?)... Neste momento existem dois dentro de você: um querendo dormir só mais 5 minutos (que vão durar até às 10:30...) e outro que pensa "preciso deste emprego e meu chefe não vai acreditar em mais uma mentira deslavada"... E você se levanta, porque tem um terceiro você dentro de você mesmo que, como bom juiz, ouviu todos os lados e decidiu a favor do cara do "vai trabalhar vagabundo"...
É ou não é assim? Você é uma coletânia de vários "você" diferentes, acredite. E eu também...
Mas por que eu tô falando sobre isso mesmo? Ah, sei lá...
O importante é que esse post era pra dizer que esta é a estreia do meu Blog que não vai ter nenhuma lógica, porque vou escrever o que me der na telha, certo? Vai ser uma extensão da minha mente, eu pretendo.
Por falar nisso, já pensaram no importante papel do papel (esse trocadilho foi sem querer...) e seus similares eletrônicos? Bom, um alicate é extensão da mão, uma alavanca é extensão dos músculos dos braços, mas o papel (e seus "genéricos virtuais") é a única ferramenta que é a extensão da mente (e às vezes da alma...). Humm... Aliás, isso que eu acabei de dizer á algo essencial para se viver. Tanto que este parágrafo merece o sub-título: INFORMAÇÃO DESNECESSÁRIA QUE VOCÊ PRECISA SABER... Fala sério!
Bom é isso aí! Deixa eu apertar o stop se não eu vou escrever um livro inteiro de inutilidades. Valeu.