quarta-feira, fevereiro 24, 2010

CALIBRE


Onde é que eu caibo?
Me encaixo sob medida
em ombros ralos.
Meus próprios braços
me querem pra mim.
Será que aqui eu caibo?
Onde a paz reina,
sereno fico.
Dentro de mim.
Aqui deve me caber?
O tamanho da roupa,
o tamanho daquele instante.
Quanto mesmo?
A medida não deduzida
mostra que a alma quer
o tamanho da própria luz.

QUANDO O MANUAL NÃO FUNCIONA...


Alguém aí viu meu controle remoto?

EU E EU


Quem me dera ter a força de uma formiga.
Quem me dera ter a vontade que tenho.
Se eu fosse do tamanho do universo,
eu iria querer ser mais.
Mas como é difícil fazer esforço para ir além!!!
Cada pequeno segundo,
eu quero converter em séculos.
Mas perco tempo demais!!!
Eu faço autossabotagem, sem me dar conta disto.
Encarno as fantasias de Dom Quixote.
Me pinto de imortal, todo poderoso e equilibrado também.
Se eu me exponho, é pra me esconder.
Se me afirmo, é porque me nego.
Se me amo, é porque me detesto.
Mas, se insisto, é porque espero.
Se espero é porque quero, mesmo sem querer.
E se quero eu faço, um dia desses aí!

quarta-feira, fevereiro 10, 2010

AQUELE PAR


Ele estava velho e cansado.
Ela estava frustada e chata.
Um belo casal...

VIDA CLARA


Mais leve, a sombra persegue a luz sem alcançar.
Faz-se um ciclo e o sol brilha bem mais aqui.
Minhas mãos podem fazer a luz e trazer paz.
Revela-se pra mim toda uma vida traçada reta.
Cada vez mais claro tudo que vejo e vivo.
Alma larga e farta de cores cotonadas, enfim!

quinta-feira, fevereiro 04, 2010

ERRATIANDO


Aqui, os tropeços me levam além...
Erro logo, existo!