O meu eu lírico quer te enganar.
O meu eu profundo te distrair.
O meu eu artista vai te revelar.
E eu mesmo nem vou perceber.
Ela era aquela idosa de sempre.
Senhora Agonia que se acostumou
a morar nos meus desalentos
como intrusa por quem se tem
o mais caro e sincero apreço.