pois num afago, começa o ritual.
Sacrifício do recalque, para que nasça o homem sacana,
o homem vontade, liberto de si.
Sem perder a ternura, forte.
E bailar contigo, pra fazer chover em ti.
Num frenesi louco de arrancar suspiros.
De sentir tua pele macia retalhando a minha pele rude.
De sentir minha barba contornar tuas curvas.
De meu lábio saciar em teus lábios.
Minhas mãos agora são o teu lar.
E me afogo em teus seios,
nos teus beijos, na malícia de sua língua...
Eu sou o gás, você é a faísca.
Deixa eu apagar o incêndio com um pouco de gasolina.
Fazer a Lua crescer, até o Sol raiar.
Deixar a insanidade nos guiar, profana.
Num jogo de olhos, língua, dedos e o que mais for.
E num roupante crescente, quase te engolir.
O teu gosto é todo meu.
Até o tremor do deleite ser teu e meu.
Até a fisionomia mudar. Satisfeita.
3 comentários:
Fiquei pensando...
Qdo sou eu a escrever sobre pele e cores me taxam de safado. O que nos difere é que o seu tem amor, no meu só o sabor do corpo... Mas ambas são institivamente humanas, carnais...
Quem me explica?! Quem nos explica?!
Sinceramente acho que somos 2 grandes putos...
E boa part do que sou...ah meu caro é culpa sua, sim!
"...OLHOS DE CORÇA
LEVE
TODA CORTIÇA
PASSA
COMO QUE NUA
CALMA
FINGE QUE VOA
BRASA
CHAMA NA AREIA..."
Sinceramente acho que somos "3" grandes putos
É boa parte do que "somos"... ah meu caro é culpa "nossa", sim!
Fenix in Onix, como diria Rita Lee: "Não sou freira nem sou puta"... Sou o que sou. E somos o que somos, não é? Abraços, meu estimado amigo!
Lu, captando bem o sentimento do que foi escrito e do que ficou subentendido. E acertando até minha resposta ao comentário alheio... Dá-lhe sintonia! rsrsrs... bjoooooooos!
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