Ele nasceu sozinho, a mãe não queria...
Ele deixou os amigos que o machucavam.
Acordava sozinho, almoçava sozinho,
dormia sozinho, morria sozinho.
Vivia em sua ilha de osso
cercada de carne por todos os lados.
E se feriu no próprio escudo,
numa manhã.
Morreu sufocado, pela tarde.
E queimou-se radiante na noite.
4 comentários:
foi um aviso?
adorei, Rafa!
Luiza, talvez seja um aviso... Ou talvez já tenha acontecido... Ou talvez não seja mais que palavras... Obrigado!
A solidão de nós mesmo é sempre a mais dolorida... vivemos sem mães, amigos, palavras... mas nunca sem os sonhos que nos superam o osso e a carne...
Lu, solidão dolorida...
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