domingo, dezembro 27, 2009

REQUIEM


Queria me livrar da sina,
do cárcere que me prende.
Do algoz que me açoita
sem ferir minha pele.
Da obssessão avassaladora,
desse terrível desejo
de mais e mais querer
algo que me destroi.
E matar o pássaro que canta
dentro da gaiola no quintal.
A ruina da minha paz
é o sangue que corre em mim...

5 comentários:

Rapha Vieira ou um dos seus alteregos disse...

Léo, não dá pra matá-lo... Infelizmente... Valeu pelo auxílio e abraços!

Anônimo disse...

não dá pra matá-lo; ele é tão forte quanto o que você escreveu.

=*

Rapha Vieira ou um dos seus alteregos disse...

Luiza, é a força da fraqueza esposta...
:*

Laly Cataguases disse...

Vou plagiar um comentário de amigo meu a um texto de um amigo meu: "O que dizer? Talento, só isso, apenas talento!"

Rapha Vieira ou um dos seus alteregos disse...

laly, acho que isso seria exagero... Mas obrigado por ler!