terça-feira, abril 01, 2008

DORME A CIDADE, RESTA UM CORAÇÃO...

Espero você chegar
na esquina do meu desejo
em meio a um sono
que não vem.

Auto-ilusão, eu sei.
Dorme agora, anjo.
Quero velar ao longe
o sono que te carrega agora
para um lugar bonito,
mas longe dos meus braços.

Espero você chegar
a cada passo, a todo momento,
no meu desassossego
ao toque do telefone,
na impressão de ter te visto
e não saber se é um bom vício
ou uma ótima miopia.

Espero chegar esse seu aconchego,
como tábua de salvação,
como brisa em sol a pino.

Que o sono agora é tudo que quero.
E espero. Apenas espero.

4 comentários:

Luanda Perséfony disse...

Como era mesmo a história da tangente?!?

adoooooro!!!!

Renato Carvalho ® disse...

esperar...nem sempre é ruim, certo meu caro?!?

caarpdien9 disse...

Até que chegue o dia...
Até que se ouça o toque...
Até que me toques...
Pode ser que se retoque...
Toque...toque...mimh'alma que espera...se desespera...
Mas...como se diz:
_"Esperança última que morre...mundo que dá voltas"...
Até o último toque!

Rapha Vieira ou um dos seus alteregos disse...

Lu, nem sempre miro a tangente: quando cismo de atingir o alvo, eu vou com tudo... rsrsrs... Adoooooro também! Bjs!
É, Renato, esperar pode não ser ruim às vezes... Abração, meu caro!
Carpe Diem, sempre superando meus post em seus comentários... Obrigado, meu grande amigo, por contribuir com tua poesia!