terça-feira, abril 29, 2008

TATEANDO O ESPELHO

Exercício de abrir os olhos. E agora? O que vejo?
Eu tão incoerente. Adoeço-me tentando me curar. Como uma febre que mata tentando matar o mal que me mataria...
Eu tão antagônico como a Física. Como uma luva que recebe a força do próprio soco em si mesma...
Eu tão estranho, que nem me reconheci.

7 comentários:

Anônimo disse...

Rapha, adorei!

E vai aí uma divagação.

A luva, a cada soco, vai se tornando no entanto mais forte e mais resistente, até conseguir furar a superfície da água.

Rapha Vieira ou um dos seus alteregos disse...

Laly, brigado! Sobre a o aumento da resistência, eis um fato! A gente aprende muito com as porradas da vida! Um grande abraço!

caarpdien9 disse...

"Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura", diz o velho ditado.
Tenho uma versão pessoal:
- Água mole em pedra dura, tanto bate até quando acaba a água.
Tudo tem remédio, tudo tem soluçao.

Rapha Vieira ou um dos seus alteregos disse...

Carpe diem, preciso de um pouco dessa sua fé emprestado... Fé na vida! Abraços!

Luanda Perséfony disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Luanda Perséfony disse...

às vezes temos que destruir os castelos mais lindos para reencotrarmos a nós e a nossa liberdade que está ali, presa em nós mesmos... sempre teremos que quebrar os nossos reflexos para não sermos apenas espelhos

que esta febre se cure antes de te matar
que esta luva lhe afage os cachos ao invés de lhe machucar
que as suas verdades sejam mais que o seu nítido/obscuro reflexo

estamos juntos...
pode olhar atrás de seu espelho e me encontrará

bjos

Rapha Vieira ou um dos seus alteregos disse...

Lu,a menina no espelho.... Bjs!