Como um cão vadio, giro pela cidade sem sair do meu colchão.
Nada me é incomum por aqui, já estive muitas vezes nesses lugares.
Só um fato me acalma: olhar para o lado...
Sinto atento o toque da pele,
os poros agora transbordam
um quente desejo calado.
Descubro que as mãos sozinhas podem me fazer girar.
Transpiro o que minh'alma abunda.
Deixo a exaustão tomar-me em meus braços,
quando o dia já avisa que está para chegar.
Os poros agora apenas clamam no silêncio o que já tem.
2 comentários:
... noites que em sua essência são capazes de durar o instante da eternidade...
...silêncio que grita o amor, os poros, a pele e pêlos calmos do olhar ao lado...
Uau....Lu,vc tem descrições de arrepiar... Ou será que minha imaginação vai longe com suas palavras? Bjs!
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