domingo, agosto 12, 2007

FRANCISCO NOS ENSINOU

Mais a ele que a mim, mas Francisco nos ensinou o amor incondicional, a igualdade entre todas as formas de vida e mil coisas que não se escreve em lugar algum por ser claro só de olhar... E eu fico a olhar os três nós no cordão do amuleto Tao que querem lembrar o caminho a seguir... Separados por dedos, goles de Savassi e registros de sons, imagino que as roupas são sempre analisadas, de uma forma sutil, em meio à Arquitetos e Modernos numa casa que já foi minha (e de muitos outros) no passado... Os cabelos mudam de cor e de corte, conforme já dizia a alma artista de Francisco: “reconstrua a catedral”... Vem à mente o latim e tantas coisas que passam despercebidas numa simples visita de 15 minutos entre o prédio clássico dessa terra e o ponto de ônibus... Vejo, então, a areia escapar pelos dedos da mão e a vida caprichar comigo, como sempre faz. E, por isso, um dia pude acordar e (re)descobrir-me em velhas novas palavras, também ensinadas por Francisco: caridar, saudades, sededevida, grandeamigo...

5 comentários:

Anônimo disse...

sempre se construindo!!! este é o pensamento.

Anônimo disse...

e numa dessas francisco ainda derruba santa maria.

coisa de ideias fixas: "o amor precisa ser amado". de tanto amar amor tudo vira caridade... de que vale a caridade sem as obras, afinal?

quando crescer, ainda viro um anti-francisco, e o amado vai valer muito mais que o amor que se tem por ele...
porra de melancolia...

o engraçado, eh q precisei ler isso pra saber: quero crescer logo! vam´bora?

Luanda Perséfony disse...

È intrigante perceber que no momento, ou minutos antes, em que você postava isso eu conversava, entre "goles de Savassi", exatamente sobre este assunto com um novo velho amigo... falavamos de amor, de amizade, de saudade, das lágrimas que seguramos e das que deixamos cortar a face, falavamos de estar presente, da distância, do físico, do tempo, dos caprichos da vida... dos caprichos de cada um... dos caprichos da vida de cada um... e do quanto a vida e os caprichos da vida do outro nos abalam e junto a isso nos fazem crescer... e acho que a única coisa que posso dizer é que, assim a gente vive e tem muitas fotogafias mostrando que valeu e que vale pois, mesmo que alguma fotografia do quadro do meu quarto tenha imagens de NY ou de Lafaiate ou da França ou de qualquer momento ou tempo que eu não estava fisico elas fazem parte da minha história pois, entrelaçam os caprichos das vidas que se entrelaçam a minha vida e assim me fazem ser mais feliz...

acho melhor parar que eu tô viajando e prolongando demais... ja nem sei o que foi escrito por vc e o que eu estou escrevendo somente da minha cabeça... rsrsrs

bjossssssssss

Anônimo disse...

Viajo msm...Até sabendo o caminho, até msm lendo sua mente, eu posso dizer. Amar Incondicional!Poizé, uma boa semelhança entre gatos tão diferentes.A lenda do coelho, o menino Hassan, parece que tudo se repete, num velho ciclo interminável, como o mar e a gnt cisma em as vezes não entender essa batida.
As vezes amigos tem que morrer juntos msm.Pra gnt ter certeza que não é só de amor que se vive.Não só de pão.Não só de circo.Mas de conjuração em si.E também de cordões com 3 nós.(e a gnt usa o nó sim que prende e divide.estranho)
e eu devaneiando...
sua história me trouxe algumas lembranças...muito obrigado guri!

Rapha Vieira ou um dos seus alteregos disse...

Franz, mas não é? As obras e o show não podem parar! Abraços!
Anonimo, obrigado pelas palavras que vc deixou aqui e que antes de ler seu comentário acredito que já conversamos(acho que eu sei quem vc é...)... Crescer é sempre bom, mas às vezes dói, não é? Daí eu me dizer um pouco (bem pouquinho) masoquista... Abraço!
Lu, dá medo certas coincidências (sempre elas...), não é? Acho que vc escreveu por cada um de nós cada palavra... Bjssss e obrigado pelas conversas que aliviam a leve melancolia...
Leco, seja bem-vindo de volta ao lar! Tomara que sejam boas lembranças... No fim, muitas semelhanças entre os homens e eles insistem em se dizer diferentes... Todos sentem fome, frio, sede, são iguais e únicos... Cada hist´[oria igual a muitas e única... Mas o nó que quero sempre, e desse não abro mão, é o da amizade. Este une, sem prender... E lembre-se: sou eu quem sempre agradeço, por tudo... Abraço!