segunda-feira, abril 02, 2007

ASSIMETRIA


Ela vem e me rasga pela diagonal, e eu choro jatos de sal pelas ruas de tijolos verdes... As antenas passam tangente ao peito em dias que os pássaros só querem migrar pra outras terras...

Eu quase pude sentir, mas preferi curtir o tempo... Eu olhei o céu, como se fosse a única fonte de cor, como se fosse a última vez que pudesse fazê-lo, quando os cacos começam a cair em mim... Dei tantas voltas em torno de mim, tentando me achar, como se corresse atrás do próprio rabo que me perdi... Não consigo mais voltar pra casa... mendigo abrigo, mas não há... Vida sem copo d'agua azul pra eu nadar...

6 comentários:

Marcus Vinícius Evaristo disse...

xiiiiiiiii... esse doeu!!!
"Eu olhei o céu, como se fosse a única fonte de cor"
Bão garoto!!

Rapha Vieira ou um dos seus alteregos disse...

Marcus, acho que com esse eu exagerei, né? mas foi com intensidade de sentimento... Agor tô até mlhor... valeu! me sinto honrado!

Anônimo disse...

1 andei longe daqui porque enfim fui posto pra fora desse recinto pelo dono da festa
2 nem sei ao certo o que dizer sobre suas ultimas palavras pois devido a escavação que foi feita entre nós fico perdido em meio as palavras e não encontro uma retorica...
3 com o passar dos tempos talvez volte a me familiriazar com teus versos novamente então peco calma
4 estou de volta ao lar e com mta fome mta rsrs
5 e eu voltei e como voltei

Rapha Vieira ou um dos seus alteregos disse...

Icaro,não quero criar conflitos, por isso,digo somente: te adoro e seja bem vindo de volta ao lar!

Anônimo disse...

Quem disse que pode haver conflitos meu caro?!
Paz..só isso que me resta.Velha e boa pax

Rapha Vieira ou um dos seus alteregos disse...

Icaro, então eu digo Amén.