segunda-feira, abril 30, 2007

SEM CONTOS DE FADAS, POR HOJE


Lá vai o cavaleiro, montado em seu alazão, com sua armadura reluzente, sua espada afiada e seu escudo sólido, salvar a princesa, mais uma vez... Ele meio sem criatividade, seguindo o instinto de fazer sempre o que sabe, sem tentar ser diferente, enfim. Com sua espada, corta o que não serve pra fazer do reino um lugar encantado: ervas daninhas de sua cabeça. Feroz, se defente batendo com o escudo. E acha que sua armadura é impenetrável, modelo de perfeição.
A princesa lá, dentro da torre, já meio entediada de esperar o príncipe encantado e aceita até mesmo um sapo... Passa os dias espando o dia em que tudo vai ser diferente... Joga as tranças, mas o príncipe não quer subir...
O cavaleiro chega na torre e ela abre as portas pra ele entrar...
Ele quer arranca-la da torre e aí ela diz que não. Percebe que só há força bruta e nenhum coração.
Venceu o cavaleiro invencível com uma arma sutil: um sorriso de luz...
E preferiu viver ao lado do pássaro que canta para ela todas as manhãs, da brisa que lhe acaricia o rosto, do cheiro de terra e mato molhados de orvalho, da luz da lua serena, do som dos rios ao longe...
E não foi feliz para sempre, porque não há nada mais chato que isso. Ela viveu uma vida normal, com alegrias e tristezas...

11 comentários:

Miguel Arcanjo Prado disse...

"Só por hoje, eu não quero mais chorar..."

Luanda Perséfony disse...

gente, pela primeira vez consegui ver a magia... um sorriso de luz capaz de vencer a dureza de um cavaleiro invencivel em uma vida normal!!!

e vamos la a continuemos vivendo os contos de fada...

- Que tal um pouco de cha com o coelho maluco???

- Claro?!? Então estarei te esperando naquela arvore bem escondida na Terra do Nunca!!!

bjocas, pricipe!!!

V I D A ! ! !

Luanda Perséfony disse...

nossa quanto erro... acho que tenho de reler o que escrevo antes de publicar rsrsrsrsrs

Rapha Vieira ou um dos seus alteregos disse...

Miguel, nem eu quero mais chorar... Por isso, escrevo. Obrigado.
Lu, VIDA! Eis a palavra! E sem conto de fadas, que eu mereço a realidade que mereço, de vez em quando... E tomara que seja boa... Abração e bjs!

Luanda Perséfony disse...

...justamente meu amigo, a magia está no que a gente constroi dia a dia, esta em cada dia em que conseguimos sorrir para aquele cavaleiro invencivel e prosseguir sabendo que somos sim venciveis... e sinceramente tomara que a sua realidade não seja só de felicidades... é chato rsrsrsrs

Anônimo disse...

esse post me trouxe tantas lembranças.algumas musicas uma tal cecilia.
em resumo te digo uma coisa que aprendi com a minha doce perversa cecilia que um dia foi cinderela doce e meiga ,não tem porque gostar do bom senso,não há porque gostar do bom gosto,pois eles são frageis e faceis de se quebrar.
por isso msm que cecilia se fez.pois ela viu que não precisa de idelizações de castelos ou belos principes para ser feliz.ela é feliz em dias de chuva.ela sabe mesmo se na Alta noite não haver ning na estrada
mesmo que a alta noite se vá
sem mesmo ter alguem com os pés na água
Nem a manhãzinha, nem a madrugada
Nem a estrela-guia, nem a estrela d'alva
Ela sabe que ela se tem.que ela tem ombros fortes e mãos junto das suas para ajuda-la.
por isso é que em cada um ainda é preciso as vezes perder a doce conderela,mas sem perder a inocencia e dessa maneira quem sabe pode se surgir uma bela cecilia dentro de cada um

Anônimo disse...

"Vem o vento e vai
Passando pelas folhas
Varre o céu e vê o cavaleiro do luar
Eu criança
No batente da porteira
Debruçado na janela das estrelas
Também sonho ser o cavaleiro do luar
Galopar
Pela poeira do caminho"
mas bem real por favor

to com saudades de vc guri!!!!
irmãooooooooooo

Rapha Vieira ou um dos seus alteregos disse...

lu, vc sempre no espírito da coisa... Bjs!
Ícaro, curti a cecília (cobra cega? rsrsrs). Obrigado e abraços!
Leco saudades tb! abraço e obrigado!

FRANZ disse...

...é de merito dos cavaleiros errantes, atacar com espadas cegas e matar o dragao protetor, que protege o tesouro (que karl off ja citava) e muitas vezes tal besta,confundido como vilao, é atacado pervertidamente, com espadas cegas e depravadas do cavaleiro que se orgulha de estar sem reino. "o que vai ser de minha filha" o rei dizia "agora que mataram o meu dragao so lhe resta entragr o tesouro" a princesa anunciava, todos choram, aqueles os cavaleiros treinados que cobiçavam pegar o tesouro com suas espadas afiadas, o rei por nao conseguir gauarda o tesouro , a princesa que ao entregar o tesouro se encontrou angustiada. mas o cavaleiro? este nao? ele nao chora por nada so anda em seu alasao a procura de outra princesa vigiada.... rsrsrssr...viagei de mais ne foi mal

Rapha Vieira ou um dos seus alteregos disse...

Franz, bacana... Continuar ou começar a história dos outros pé sempre divertido... Vc sabe do blog da sociedade dos poetas vivos? Quer se unir a essa loucura?

FRANZ disse...

poxa nem sei ...mas ai eu adoro orgi...quero dizer,rsrsrsr, loucuras é comigo mesmo